projeto 01: Central do Brasil, Aristóteles e a Verossimilhança
apresentação
Aristóteles coloca como um dos objetivos principais da arte trazer uma
representação do real e causar comoção no público que a presencia, de forma a
causar algum impacto; um expurgo. O cinema neorealista tem, quase que a mesma
intenção, tomando elementos do real para representar situações mundanas que
podem e vão vir a ser tragédias.
O trabalho a seguir tem como objetivo promover uma reflexão criando elo entre o
texto de Júlio Cabrera e o filme Central do Brasil. Temas tais quais a
verossimilhança, a poética aristotélica, suas semelhanças e diferenças serão
apresentadas. Também será feita uma análise correlata entre o filme e o capítulo do
livro citado, promovendo uma reflexão sobre o filme sob a luz da poética aristotélica.
FICHA TÉCNICA
Título: Central do Brasil
Ano de produção: 1998
Dirigido por: Walter Salles
Estreia: 3 de Abril de 1998
Duração: 110 minutos
Classificação: 12 - Não recomendado para menores de 12 anos
Gênero: Drama Nacional
Países de Origem: Brasil
SINOPSE
Dora, uma amargurada ex-professora, ganha a vida escrevendo cartas para pessoas analfabetas, que ditam o que querem contar às suas famílias. Ela embolsa o dinheiro sem sequer postar as cartas. Um dia, Josué, o filho de nove anos de idade de uma de suas clientes, acaba sozinho quando a mãe é morta em um acidente de ônibus. Ela reluta em cuidar do menino, mas se junta a ele em uma viagem pelo interior do Nordeste em busca do pai de Josué, que ele nunca conheceu.
TRECHOS SELECIONADOS
(CLIQUE nas imagens abaixo para acessar os vídeos - as discussões encontram-se nas descrições)
trecho 01
A ex-professora que ganha a vida escrevendo cartas para iletrados na Central do Brasil, uma estação de trem.
